2 de junho de 2011

PROJETO: "A HORA DO ESCAMBO"

Queridos Alunos e Alunas,

Olhem seus armários, revirem suas gavetas,
desarrumem suas estantes,  deem uma limpa em suas casas
 para o momento desapego.

Pois é com prazer que todos estão convidados a participar da

Feira de Trocas Solidárias !!!
 

Data: 08/06/2011
LOCAL: Ginásio do CSVP
Horário: 16h30Min-18h

O quê trocar? TUDO !!!!
Aquilo que temos de melhor e desejas compartilhar como
serviços, saberes e produtos de qualquer ordem e valor.
Objetos em bom estado de conservação que você não usa mais
e que alguém precisa e gostaria de usar como
roupas, cd’s, dvd’s, ferramentas, objetos para casa, jogos eletronicos
livros, acessórios, fotos...
Se você tem habilidade com música, artes e culinárias....
Enriqueça nossa feira apresentando um pouco desse talento para todos


Também podem ser trocados saberes imateriais como monitoria,
aula de dança, aula de idiomas, aula de ioga, aula de surfe,...
Daí não precisa trazer o objeto, faça uma plaquinha e
combine com os amigos como será.



Quem pode participar? TODOS!!!! Todos os Alunos, Professores, Funcionários que queiram participar da nossa Feira.

O que levar?
Dependendo do que você levar, pense em como vai expor seus bens de troca.
Haverá mesas e cadeiras, mas leve uma canga ou toalha para forrar, ou no caso de roupas, leve um pedaço de corda de varal e pregadores de roupa.
 Haverá um som disponível, traga o CD da sua banda!
Haverá também painéis à espera de suas fotos, textos e desenhos.

Porque trocar?
A experiência das trocas é milenar. A ideia é experimentá-las como instrumento do seu cotidiano de cidadão ou cidadã consciente e responsável pelo seu desenvolvimento solidário, humano, social e ambiental.

As trocas proporcionam às pessoas a possibilidade de recuperar potenciais de trabalho perdidos, estreitar laços de amizade e a capacidade de gerar trabalhos de forma igualitária. Assim você faz parte de uma economia justa, ecologicamente comprometida e livre nas mãos de todos, sem distinção.

As trocas são solidárias quando cada parceiro busca a sua satisfação e a do outro.  Para uma troca funcionar, não é preciso necessariamente participar de feiras ou redes de trocas. Basta que você realize e incentive as trocas com amigos, família, colegas de trabalho, com a sua comunidade, em menor ou maior grupo. Você pode utilizar uma moeda social ou simplesmente fazer a troca de forma direta.
(Para mais informações nos sites: http://www.pacs.org.br e http://www.cooperativismopopular.ufrj.br/index.php entre muitos outros)
 
+++ E mais: +++ +
O espaço é aberto para exposição de fotos, vídeos, apresentações musicais, performances, esquetes teatrais, e demais expressões.
Só peço para que entrem em contato comigo para providenciarmos os materiais que forem necessários como fios, tv, dvd...

Lembro a todos que o evento é nosso, ou seja, feito pelas pessoas que puderem participar.

Pois é, e é esse o momento de trocarmos aquela ideia sobre os caminhos que cada amigo está trilhando, que lamentamos desconhecer quando nos vemos correndo na pressa do dia-a–dia... Então vamos ao encontro!!!

Até breve!!!!

18 de maio de 2011

A SOCIEDADE DE CONSUMO

Vivemos em uma sociedade onde, o tempo todo, somos convidados ao consumo. Em nosso cotidiano quase não somos convidados para atividades espirituais, para exposições gratuitas de arte e para atividades solidárias. Em contrapartida, para o show do Paul McCartney, que tem ingressos entre 300 e 700 reais, há uma propaganda enorme, nem tem como não ficar sabendo, e de tanto ouvir que é bom, acabamos indo e pagando os preços absurdos que nos cobram. Isso é só um exemplo. Outro exemplo muito claro para demarcar nosso estilo de sociedade é o Shopping Center. Ele é o templo da venda e do consumo, e acabou se tormando o ponto de encontro mais comum entre as pessoas. “Vamos passear no Shopping?” ou “mais tarde a gente se encontra no Shopping” , são expressões muito mais ditas e ouvidas do que “Vamos a igreja?”, “a gente se vê no parque..”, ou “Não podemos perder aquela exposição do matisse!”.

Os meios de comunicação nos bombardeiam com os mais diversos tipos de propagandas, todas elaboradas a partir de pesquisas para saber quais são os gostos dos consumidores. Os agentes da propaganda não nos veem como pessoas, mas como consumidores. Assim, os “bons vendedores” insistem e repetir refrãos como “o cliente tem sempre razão”, “estamos aqui para melhor servir”. Será mesmo?

Vejamos o vídeo abaixo:



Aceitando a “imposição social” do consumo a toda hora e a todo custo, estamos contribuindo para o crescimento de grandes corporações que, muitas vezes, exploram o meio ambiente e as pessoas. Estamos contribuindo para a degradação do planeta, para e a diminuição gradativa da nossa qualidade de vida  e para a exploração de muitas pessoas que vivem em situação de risco social

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Responda na caixa de comertários:
O que posso fazer para diminuir meus hábitos de consumo?

8 de abril de 2011

Videos da CF-2011

Para ajudar na nossa reflexão, a CNBB preparou cinco vídeos sobre questões a serem discutidas durante a CF-2011. Seguem os videos que tratam dos temas específicos, temas estes que servirão de base para o trabalho em grupo do trimestre.


Vídeo 1 – Introdução ao tema [Click aqui para acessar]


Vídeo 2 – Aquecimento Global




 
 Vídeo 3 – Defesa dos Direitos Humanos e Ambientais



 Vídeo 4 – Recursos Hídricos



Vídeo 5 - Sustentabilidade






30 de março de 2011

Resumo da Ópera - Parte 1

Neste "resumo da ópera", veremos os conceitos mais importantes tratados em sala de aula até o momento, por isso um texto mais longo, dividido em duas postagens. 

RESUMO DA ÓPERA / PARTE 1


1. O que é religião
Do latim, RELIGARE que significa entrar em comunhão com as pessoas e com o divino.

Em síntese, a religião é uma expressão do espírito humano que visa explicar as questões finais da existência. De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Em geral, a ciência é muito boa em explicar como as coisas acontecem, mas poucas vezes é capaz de explicar o “porque” do acontecimento das coisas. É ai que surge a religião. Somos seres de carência, nascemos para morrer, e ainda assim não aceitamos a morte como destino. Daí então surgem as perguntas: Porque morremos? Temos um destino além da morte? Há alguém que “olha por nós”, a quem podemos recorrer quando nada mais pode ser feito pelas nossas próprias forças?

 A religião é uma tentativa de explicar estas e outras questões.  Uma religião surge quando a pessoas se reúnem, em um grupo específico, para refletir sobre dimensão transcendental da existência. Surge quando enterramos os nossos mortos, quando rezamos pelos nossos doentes, quando desejamos o bem e a paz para as pessoas que amamos e para aquelas que nem conhecemos.


3. Espiritualidade e Fé

A palavra espiritualidade vem do termo latino “espiritus” que, por sua vez, provém do termo grego “pneuma”, que quer dizer “sopro”. Podemos assim dizer que a espiritualidade é o sopro vital que direciona nossa existência para nos tornarmos aquilo que somos. Dentro do contexto religioso a espiritualidade nos encaminha para o encontro com o transcendente, e uma das maneiras de expressarmos nossas espiritualidade é por meio de nossa fé.

Segundo São Paulo, a fé é um dom gratuito de Deus, ou seja, ela nos é dada conforme nossa disposição em acolhê-la. Podemos citar aqui, três exemplos de como a fé “insurge” nas pessoas:

1º exemplo - a fé a partir de situações limítrofes da existência: muita gente passa a ter fé a partir do momento em que enfrenta uma situação mais complicada na vida, como uma doença grave ou um estado de “quase morte”. Quando não temos mais nada para nos apoiar, a fé surge como nossa última instância segura. Tomamos como exemplo, aqui, o filme “Indiana Jones e a última Cruzada”, quando o herói, um aventureiro-arqueólogo, vê seu pai quase morto, para salva-lo, passa a acreditar numa série de situações extraordinárias. Vejamos um trecho do filme:




2º exemplo - a fé construída ao longo da vida: esta costuma ser mais sólida, durante a vida passamos por momentos de maior ou menor expressão da nossa fé, há vezes em que acreditamos mais e há vezes em que acreditamos menos, é preciso constância. Para este tipo de fé, usamos como exemplo, o personagem bíblico “Jó”. Jó era um homem rico, temente a Deus, e de muita fé. Porém, ao perder todos os bens, família e a saúde, Jó passa a questionar a Deus e seus desígnios, ele tem uma “crise de fé”. Ele recupera sua fé, quando diante do próprio Deus, compreende que a vida não é uma ciência exata, mas é composta de momentos bons e ruins, alegrias e tristezas. O Segredo é nos mantermos firmes, sempre crendo que é possível ser e estar melhor do que somos e estamos.

3º exemplo – fé no outro, fé na vida: muitas vezes a fé está associada a uma espécie de “troca” entre nós e o divino, esperamos sempre uma retribuição por sermos crentes. Dessa forma, temos nos exemplos anteriores Indiana Jones, que passou a crer depois que viu seu pai no leito de morte e Jó, que passou a duvidar depois de perder tudo. Aqui, vimos a história de um tipo de fé que independe daquilo que se vai receber em troca, trata-se de uma fé construída por meio de uma relação de confiança mútua, fortalecida por longos anos de amizade, trata-se da história de Pítias e Damon [click para ler], que encenamos em sala de aula.

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Atividade: Descreva como é, atualmente, sua experiência religiosa e de que maneira você vivencia a sua espiritualidade. Mínimo 5 linhas.